Violência
Se, por um lado, crianças e adolescentes vivenciam divergências e relações de poder entre estudantes e com os adultos na escola, por outro, há palavras e ações que ultrapassam limites físicos e emocionais das pessoas com quem convivemos. Nesse contexto, destacamos a importância de se reconhecer e valorizar as experiências de cada pessoa. Além disso, é preciso abrir espaço para que violências como as desigualdades de gênero, raça, classe, entre tantas outras diferenças socialmente marcadas por hierarquizações, possam ser conversadas e problematizadas com estudantes, docentes e equipe escolar, pois também dizem respeito às pessoas que compõem a escola.
Essa é uma aposta na construção de relações em que, independentemente de diferenças, modos de ser e sentir, as pessoas sejam vistas e consideradas em sua humanidade e não como objetos. Esse tema é trabalhado em algumas atividades que abordam diferentes formas com que as relações sociais podem ser atravessadas por expressões de violência, seja entre as pessoas, na própria instituição escolar ou na sociedade.