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Corpo

Corpo é entendido, neste Guia de Atividades, como uma dimensão que não é marcada apenas pela biologia e fisiologia, mas constituída na relação com o outro, pela linguagem e atravessada por marcadores sociais da diferença como raça, gênero, sexualidade, classe, território, deficiência, entre outros. Cada pessoa tem experiências únicas com seu corpo em diferentes espaços. Corpos carregam histórias e vivências e produzem perspectivas singulares. Mas os corpos também possuem uma dimensão coletiva ao estarem inseridos em um contexto sócio-histórico específico, atravessados por características que os situam nas relações de poder. Em espaços de convívio, como por exemplo a escola, os corpos podem sofrer transformações, experimentar dificuldades ou facilidades na relação com o outro, com as normas e práticas institucionais. Corpos também produzem transformações e tensionam limites e regras em sua existência e interação uns com os outros. A noção de corpo abrange a pluralidade de existências, de formas de expressão, de relacionamentos, de posicionamentos, de demonstração de afetos e de possibilidades de conflitos e questionamentos. 

Entendemos que cada corpo é atravessado por marcadores sociais da diferença que se interseccionam, ganham sentidos e são lidos pelo outro em função das opressões e relações de poder existentes nos diferentes contextos. Essas características, articuladas às experiências singulares, às histórias pessoais, às normas sociais e ao contexto sócio-histórico mais amplo, produzem o que chamamos de subjetividade, que por sua vez produz modos de cada corpo estar no mundo, em um processo que não tem princípio ou fim definidos. A maneira como são percebidos e significados os espaços onde os corpos existem, a forma como corpos são vistos, regrados, desejados, punidos, cuidados, invisibilizados ou valorizados têm efeitos profundos na produção de subjetividades, especialmente para crianças e adolescentes. O corpo, junto da palavra, permite aprendizados, pois por meio da sua existência que ganha contornos, limites e produz efeitos. A construção de saberes e conhecimentos deve ser pensada tendo como ponto de partida os diferentes corpos no mundo e na relação com o outro.

1

Baile de máscaras

Objetivo: Explorar como crianças se expressam ludicamente, usar a criatividade como ferramenta de expressão física da subjetividade. Envolver a questão do olhar do outro, do ver e ser visto. Como pano de fundo, dialoga com o contexto da pandemia e do uso de máscaras respiratórias para prevenção da Covid-19.

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2

Brincando de Massinha

Objetivo: Discutir diferenças corporais, pensar formas de relação do corpo com o prazer e expressões da sexualidade. Fazer eventuais esclarecimentos anatômicos, debatendo as dúvidas e curiosidades que a turma tenha a respeito.

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3

Desenho de um corpo

Objetivo: entender como as e os participantes representam um corpo de alguém de sua idade, discutindo as diferenças e os padrões/normatizações corporais.

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4

Entrevista com Personagens

Objetivo: Discutir como determinados estereótipos são acionados para alguns personagens; problematizar imagens negativas que são construídas socialmente para alguns grupos sociais; dialogar os personagens com as experiências de vida das e dos participantes.

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5

Pepinos e Abobrinhas

Objetivo: Conhecer os diferentes tipos de preservativos, conversar sobre seus usos, tirar dúvidas e estimular a intimidade dos participantes com o material.

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6

Posso te Visitar?

Objetivo: Explorar com a turma a importância do consentimento e respeito nas relações interpessoais, trabalhando noções de espaço e corpo. Debater sobre a indispensabilidade da comunicação nos relacionamentos. Tornar físico e visual, através do brincar, noções como a importância da troca e da escuta do outro, seus limites e desejos, sendo esses condutores para a discussão/entendimento do tema.

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7

Teatro de Sentimentos

Objetivo: trabalhar a expressividade dos sentimentos, circunscritas do contexto escolar, pensando em formas de elaboração possíveis dos mesmos, seus sentidos e caminhos, a partir das intervenções nos fins das histórias.

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